sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Saúde e nutrição com gostinho de Brasil

Pesquisa desenvolve barrinhas com tapioca e frutas amazônicas
Saúde e nutrição com gostinho de Brasil

Você gostaria de experimentar uma barrinha à base de farinha de tapioca e castanha-do-brasil? Quem sabe até com sabores de frutas típicas da amazônia? Essa é a proposta da Embrapa! O produto, com alto valor calórico, é fonte de fibras, proteína, livre de glúten e tem potencial de mercado. A iniciativa, que é muito interessante, está em busca de parceiros para produção industrial.
A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Agroindústria da Embrapa Amazônia Oriental (PA) e chegou à elaboração de barra multicomponente, como é chamado tecnicamente o produto, à base de farinha de tapioca – produto derivado da mandioca-brava – e castanha-do-brasil. A barra foi elaborada em quatro sabores de frutas típicas da Amazônia: açaí, cupuaçu, taperebá (mais conhecido como cajá) e muruci.
“Optamos por desenvolver as barrinhas por serem populares como alimentos portáteis e saudáveis. Nossa intenção era agregar valor nutricional ao alimento, assim como valorizar produtos regionais”, explica a pesquisadora Ana Vânia Carvalho, da Embrapa Amazônia Oriental, especialista em tecnologia de alimentos.
A formulação da base da barra comestível foi definida após a realização de testes preliminares, variando-se a concentração dos ingredientes e a melhor estruturação entre eles. A farinha de tapioca, que é base da barra comestível, é amplamente consumida na região amazônica e comercializada em feiras livres e supermercados. A pesquisadora afirma que em razão do alto teor de amido e baixo teor de proteínas, lipídeos e minerais, a farinha é um alimento altamente calórico e possui uma importante vantagem: é naturalmente isenta de glúten.
Já a castanha-do-brasil, outro componente-base da barrinha, tem alto valor calórico, é rica em proteínas, vitaminas e minerais. “Entre os minerais presentes na castanha, a literatura destaca o selênio pelo seu poder antioxidante relacionado à prevenção de muitas doenças”, explica a pesquisadora Ana Vânia Carvalho.
Fonte: Embrapa

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